O que é a Feira do Vira Lata


A feira do Vira-Lata foi realizada pelo Clube Amigos dos Animais do ano de 1996 a 2006. Acontecia todos os domingos, das 10 às 12 horas na Praça dos Bombeiros (Santa Maria/RS) e neste período foram doados mais de 5 mil animais esterilizados e identificados com tatuagem. Além da doação de animais, a feira era um centro educativo onde se trabalhava a guarda responsável de animais de estimação.

Apesar de a feira ter sido um sucesso em conscientização e doações de animais, os inúmeros abandonos de animais no próprio local e na casa dos organizadores, entre outros motivos, fez com que o Clube terminasse com este evento. Mas isso não significou que o mesmo tenha parado com a doação de animais, que estava sendo feita até o presente momento por uma rede de relacionamento não virtual.

Quanto ao projeto de conscientização, também esta sendo feito pelos grupos de protetoras independentes afiliadas ao Clube e pelo projeto Gente e Bicho Feliz, disponível para educadoras simpatizantes da causa.

Interessados em adotar um de nossos cães ou gatos, favor enviar e-mail para "mvmarlene@yahoo.com.br". Todas as adoções passarão por entrevista prévia (adoção responsável) e serão realizadas mediante termo de responsabilidade em duas vias.

Todos os animais serão entregues castrados, com exceção de gatinhos machos filhotes, nesse caso o adotante receberá um vale-castração gratuito para retornar quando o animal completar 4 meses de idade.

domingo, 22 de abril de 2012

A diferença entre dar e doar um peludo.

Dado ou doado?
Uma cena comum é encontrar pessoas doando ninhadas de filhotes, muitas vezes até de raça pura. Bastam alguns minutos de conversa para ver que grande parte dos “doadores” na verdade é de pessoas que foram irresponsáveis, deixaram suas cadelas ter cria e agora vão para as ruas simplesmente dar os filhotes sem a menor preocupação em fazer acompanhamento e sem compromisso de castrá-los. O pior é que no fim das contas, como se livraram dos indesejados filhotes de maneira relativamente fácil, não castram a mãezinha e, seis meses depois, a cena acontece novamente e mais animais vêm ao mundo para reproduzir sem critério e aumentar a superpopulação de cães e gatos de rua. 

A diferença
Entre dar e doar é enorme. Inclusive para quem recebe o animal. Uma pessoa que ganha, às vezes aceita por impulso, não se sente tão responsável moralmente e pode terminar não exercendo uma guarda adequada. Muitas e muitas vezes o “presente” na verdade termina sendo um verdadeiro estorvo e logo é passado adiante. Um doador sério coloca-se à disposição para receber de volta o animal que doou e para ajudar os adotantes com eventuais problemas. Quem dá, simplesmente repassa. E repassar o problema não é, de maneira alguma, solucioná-lo. É como jogar o lixo no bueiro. Ele até some, mas nas enchentes vem à tona para lembrar a todos que está lá, à espera de seu destino correto. O triste nesse comportamento irresponsável com cães e gatos é que quem realmente sofre são eles, não as pessoas que os deixaram vir ao mundo ou os “doaram”.

Radical
Podem reclamar e dizer que estou sendo radical. O que as pessoas não lembram é que cada lindo filhotinho nascido em uma casa onde os donos tinham a obrigação social e ética de evitar a reprodução de seus cães e gatos, não só tira a chance de um outro animal que nasceu nas ruas, ou que foi nelas abandonado, de achar um lar, mas colabora com mais e mais ninhadas indesejadas. E são justamente estes filhotes “de família” que continuarão a perpetuar o problema, porque são dados de qualquer maneira e sem castrar, tendo várias crias, e com isso a pirâmide invertida só cresce. Lembrando alguns dados oficiais da American Humane Association: uma cadela que tenha cria duas vezes por ano gerará mais de 80 mil descendentes em 10 anos. Sim, 80 mil!
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Erika Schloemp - Coordenadora da Lista CACHORREIROS DE MANAUS
"Um país, uma civilização, pode ser julgada pela forma com que trata seus animais." Ghandi

DEMA  3654-1084
CCZ  3625-2655
Batalhão Ambiental   3214-8904

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